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O Princípio da Individualidade

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Osório tem 45 anos, mede 1,70m de altura e pesa 75kg. Na adolescência e início da vida adulta batia sua bolinha regularmente, sempre que possível. Com o tempo as obrigações profissionais e familiares passaram a consumir seu tempo mas há 3 anos decidiu adotar o ciclismo e desde então se mostra um praticante dedicado.

Jussara tem 33 anos, mede 1,85 de altura, pesa 67kg e nunca praticou qualquer atividade com consistência senão por eventuais experiências em alguma modalidade da moda. Ainda assim, está decidida a cumprir com a sua resolução de Ano Novo – iniciar-se no Triatlo visando o Ironman.

Comparando Osório e Jussara fica fácil entender que o planejamento de um não serve para o outro mas mesmo em comparações bem menos extremas, as diferenças são mais comuns que as semelhanças fazendo com que as respostas aos estímulos do treino sejam muito particulares. No mundo real do esporte amador ainda temos que lidar com diferenças estruturais e de disponibilidade.

O Princípio da Individualidade

O Princípio da Individualidade significa que cada atleta é único já que seu perfil biológico, psicológico e mesmo social faz com as demandas de treino não se repitam.

No ciclismo de estrada podemos classificar os ciclistas de acordo com seu perfil – velocista, passista, escalador, “puncher”… Cada um com características e habilidades muito específicas. Mesmo atletas com o mesmo perfil apresentam diferenças fisiológicas, anatômicas, técnicas… que exigem tratamento específico. Cada objetivo segue calendário próprio e, por consequência, ciclos próprios. Como exemplo, um VO2 de 4000ml/min pode ser alto ou baixo. Não é razoável, pois, esperar o mesmo resultado de dois atletas que apresentem esse valor, um com 60kg e outro com 85kg.

“A BR116 é a estrada que leva à Curitiba mas ninguém chega lá pela Via Dutra. Ou chega se partir do Rio de Janeiro. A mesma ferramenta pode ser adequada ou inadequada a depender das circunstâncias.” Dá pra viajar de carona mas fica-se suscetível a ainda mais condições sobre as quais não se tem controle.

Ainda que “treinou, melhora”, treinar melhor evolui mais, mais rápido em com mais consistência.